PIB deverá crescer se economia mantiver ritmo de crescimento

Na nota de execução orçamental de Julho, enviada à Lusa, a UTAO (escrevem os técnicos independentes que apoiam o parlamento) diz que “a estimativa realizada aponta para que o valor central do défice tenha ascendido a 2,7% do PIB, não tendo ocorrido medidas ‘one-off’ “.

Na nota da execução orçamental até Julho, a que a Lusa teve hoje acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que o défice das administrações públicas em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas) “se tenha situado entre 2,2% e 3,2%” do Produto Interno Bruto (PIB) até Junho, segundo sites noticiosos que citam a agência.

“De acordo com a informação disponível, a estimativa realizada aponta para que o valor central do défice tenha ascendido a 2,7% do PIB, não tendo ocorrido medidas ‘one-off’ a registar nos primeiros seis meses do ano”, revela a UTAO.

No entanto, “a estimativa realizada pela UTAO aponta para que o défice até Junho tenha permanecido acima quer do objectivo anual definido no OE/2016, quer do limite máximo para o défice recomendado pela Comissão Europeia”, dizem os técnicos.