A marcação de uma grande penalidade – que nos deixa muitas dúvidas – aos 88 minutos, deitou por terra as pretensões do Sport União Sintrense na edição deste ano da Taça de Portugal em Futebol, que perdeu em Vizela por 3-1. Mais grave do que isso, é a expulsão do jogador Medina e do técnico, Carlos Simões, na sequência desse lance que resolve a partida a favor do Vizela.
O Sintrense esteve em bom nível na partida realizada em Vizela, com o jogo sempre controlado, jogando com cabeça e enorme espírito de entre ajuda entre todos os sectores. Com o decorrer da partida, a formação do Vizela entrou em depressão porque não conseguia penetrar na bem escalonada defensiva sintrense. Aproveitou bem o Sintrense essa desorientação dos da casa, para aos 32 minutos, através de Erico, inaugurar o marcador.
Com o jogo controlado, foi num lance fortuito e que inicialmente não levava perigo para a sua baliza, que viu a equipa adversária chegar ao empate já com 3 minutos para lá do tempo regulamentar da 1ª parte.
Para a 2ª parte, o Sintrense até poderia novamente passar para a frente do marcador, mas na altura “H”, Siaka Bamba deslumbrou-se com tantas facilidades e falhou no capítulo do remate. O Vizela enervava-se na ânsia de chegar à vantagem; O Sintrense aproveitava para chegar com perigo à área adversária em contra ataque.
Quando já todos os espectadores esperavam pelo prolongamento, num lance polémico e que nos deixa muitas dúvidas, o árbitro marca grande penalidade contra o Sintrense mesmo perto dos 90 minutos. Com a confusão instalada, duas expulsões no Sintrense; o jogador Medina, e o técnico Carlos Simões abandonam o terreno de jogo. O Vizela não desperdiça a penalidade e chega à vantagem, para já em tempo de compensação marcar o terceiro golo perante um Sintrense desorientado e reduzido a 10 elementos.
Uma derrota injusta para a formação do Sintrense que assim diz adeus à edição deste ano da Taça de Portugal, num jogo polémico em Vizela.
Jorge Cardoso / Sintra Notícias
